5.9.06

Espelho

Não quero mais esse feitiço de vinho
Entalado no peito
Que merda!
Esse sexo em chupadas...

Quero o novo, o acesso mais simples...

E se as bocas não forem mais as mesmas, suporto!
Me viro de lado, me viro de mim mesmo
Mudo. À tapas, mas mudo.
Passo por cima
Atropelo com carinho
Pra quem sabe depois
Depois...
Morrer o amor, como num "seja como for" de Drummond.
Que é mais sabido do que eu.

2 comentários:

Anônimo disse...

mais.

Marcela Bertoletti disse...

Lindo esse poema, me identifico demais, queria esquecer de alguns amores matando-os, mas não sei como se faz isso, se descobrir a formula me conta?! :P

Bjs