Poeira, asfalto frio e silêncio...
Eu sei bem que não sei.
Sombra e ela...
O machado afiado com lágrimas é atroz ao vento seco desmedido de Cavalcanti que odeia Jean, o macho avassalador filho dos pincéis atômicos de Pierre que hoje seca em óleo sobre as paredes de França, cidade-idéia, num tempo de mistura global. O feitiço oriental sem vergonha e nervoso que espalha o "que" que não é suave ao contrário do chute de pelé aos três postes do campo que um dia foi cemitério de corpos vazios maltratados pelas mães impiedosas e doces como Fellini em tudo e nada de um colorido ausente. A câmera lenta subtrai o texto que é mudo e depois não ouve o que se possa expressar a não ser pra si mesmo um truque da vida que é sua e de todos. O javali de pernas curtas avança sobre a peste entorpecida pelas carnes imundas do homem, ser...que vive a andar com a cabeça e os cabelos são pés e os pés nunca foram nada e as juntas juntadas não dão em nada que vire sexo ou beijo crioulo em sapos sem braços que não flertam lagartos rígidos do sul da Korea que produz bandeiras em tons claros para seus habitantes seres humanos como um índio qualquer ou rinocerante sem chifre que seja o único que floresce quando deita no chão e o rio caudaloso está prsente em cada um que prediz alguma coisa e come...bucetas não dogmáticas e livres, livres dos excessos da vida cheia de nada da empregada neurótica e do jogador boneco de meias do homem adulto feio de si e de nada adianta o adianto no fim do mês de um tempo preso entre cercas de números lentos e curvas totais.
Eu arranjo os passos.Luz, máquina e natureza...
Eu escovo os pêlos da tirânia.
Grade, grade e grade...
Eu já não vejo ou sinto.
Estrepe, fumaça e rã...
Eu e o fechar dos olhos:
Chocalho de bolhas de sabão em travessas de madeira velha sem risos.
Tcha. Tcha. Tcha.
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