16.7.06

Escrever sobre coisas da vida, pessoas, cigarros e cervejas

Era tempo, Herbert Vianna não tocava há meses. As cordas nos dedos e o som imediato não chegavam. Quis andar, ver de cima. Fechou os olhos, imaginou retrato fixo de Annie e chorou seco. Gatinhos de veludo acentuavam a loucura e miavam sem cessar. Quis gritar, desabafar. Desistiu e fez brincar, logo logo uma linda sinfonia de gatos quis cantar. Ele deixou, se acostumou. Tempos depois tocou, mesmo trio, mesmas caras e sol em tudo.

Nenhum comentário: